O nome, Hisae Watanabe. Conhecem? Pois eu também não. Ou não conhecia até este momento. E conheço tanto como vocês conhecem. Ou seja, estou a falar da Hisae no mesmo momento em que escrevo isto. Enquanto googlava algo diferente, encontrei a Hisae, a fotografia apaixonou-me, foi assim, de imediato, golpe directo com luvas. Esta pose, deixou-me convencido, o ar tranquilo de vencedora. Ela não é o Rocky, na vida não há Rockies, há inteligência, há treino, há equilibrio pessoal.
Esperarmos que outro nos leve ao ringue para vencer o cinto, nunca nos colocará lá. Termos noção da sala onde estamos e que o sítio onde estamos em determinado momento é que faz de nós o que somos nesse mesmo momento, é aquilo que todos sabemos e que Hollywood teima em não mostrar.
Não vejo o rocky nesta imagem, vejo um lutador, com pontos fortes e fracos, com possibilidade de ganhar e com a certeza de perder se ficar parada muito tempo no mesmo sítio ou se relaxar a guarda. Ela sabe, por isso desfruta o momento, mas ao mesmo tempo, não é uma deusa, é uma lutadora, com tudo o que de humano isso leva atrás.
Neste momento fotografado, a sala dela é um ringue com um cinto de campeã, e é quem ela é, campeã.