Eleições nos EUA
Sim, eu defendo que todos devemos falar com autoridade sobre temas que vão muito mais longe do que a nossa esfera de compreensão, falar sobre temas dos quais não compreendemos a fundo. Desta arte, onde basta fazer ar de quem sabe o que diz depois de ler três paginas da newsweek, aprendi tudo o que sei com o Nuno Rogeiro.
As eleições nos Estados Unidos da América, lia no outro dia, serão a escolha dos Estados Unidos sobre o género de liderança que pretendem ter internacionalmente no que poderá ser o último decénio de dominio internacional claro deste país.
A emergência de novas potências como a China e a India colocam o modelo de dominio ango-saxónico em causa e consequentemente, obriga os Estados Unidos a tomar uma posição, ou conciliadora e conversadora (quem nunca esteve à rasca e não se sentiu tentado a recorrer ao velho recurso do: "...mas querida, não podemos falar sobre isto?") ou endurecimento da posição militar aproveitando a hegemonia neste campo que ainda têm (ou "trocar o mau argumento por um bom soco nos queixos"), Votar Obama ou Mccain é escolher, correspondentemente, a primeira ou a segunda atitude.
Cá para mim, independentemente disto poder ocorrer ou não, continuo a achar que os Americanos votam internamente, ou seja, o PIB americano e a taxa de desemprego são os elementos que realmente decidem eleições naquele país.
A tragédia é que todos nós sofremos com a escolha dos americanos para quem será o seu presidente, mas direito de voto naquelas eleições ninguém nos dá.
Obama ou Mccain, nenhum me serve, pois nenhum tem qualquer interesse no meu bem-estar. (para esse efeito o verdadeiro infortunio é que aqueles para quem eu voto também não se preocupam com o meu bem-estar, mas isso é outro problema).
Entretanto, enquanto tudo isto se passa, membros do staff da casa branca passeiam pelas zonas do globo em termos que mais se assemelham a representantes de Roma que andam pelas provincias, e quando o Chavéz expulsa o embaixador com um "vayanse al Carajo, yankees de mierda", começo imaginá-lo como "HugoChavix", o gaulês que fez o manguito ao império.
A ver no que dá, conciliação ou repressão.
Sim, eu defendo que todos devemos falar com autoridade sobre temas que vão muito mais longe do que a nossa esfera de compreensão, falar sobre temas dos quais não compreendemos a fundo. Desta arte, onde basta fazer ar de quem sabe o que diz depois de ler três paginas da newsweek, aprendi tudo o que sei com o Nuno Rogeiro.
As eleições nos Estados Unidos da América, lia no outro dia, serão a escolha dos Estados Unidos sobre o género de liderança que pretendem ter internacionalmente no que poderá ser o último decénio de dominio internacional claro deste país.
A emergência de novas potências como a China e a India colocam o modelo de dominio ango-saxónico em causa e consequentemente, obriga os Estados Unidos a tomar uma posição, ou conciliadora e conversadora (quem nunca esteve à rasca e não se sentiu tentado a recorrer ao velho recurso do: "...mas querida, não podemos falar sobre isto?") ou endurecimento da posição militar aproveitando a hegemonia neste campo que ainda têm (ou "trocar o mau argumento por um bom soco nos queixos"), Votar Obama ou Mccain é escolher, correspondentemente, a primeira ou a segunda atitude.
Cá para mim, independentemente disto poder ocorrer ou não, continuo a achar que os Americanos votam internamente, ou seja, o PIB americano e a taxa de desemprego são os elementos que realmente decidem eleições naquele país.
A tragédia é que todos nós sofremos com a escolha dos americanos para quem será o seu presidente, mas direito de voto naquelas eleições ninguém nos dá.
Obama ou Mccain, nenhum me serve, pois nenhum tem qualquer interesse no meu bem-estar. (para esse efeito o verdadeiro infortunio é que aqueles para quem eu voto também não se preocupam com o meu bem-estar, mas isso é outro problema).
Entretanto, enquanto tudo isto se passa, membros do staff da casa branca passeiam pelas zonas do globo em termos que mais se assemelham a representantes de Roma que andam pelas provincias, e quando o Chavéz expulsa o embaixador com um "vayanse al Carajo, yankees de mierda", começo imaginá-lo como "HugoChavix", o gaulês que fez o manguito ao império.
A ver no que dá, conciliação ou repressão.
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